
A ecocardiografia enfrenta, no mercado suplementar de medicina diagnóstica, forte concorrência dos outros métodos.
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Concorrência mais evidente nos meio acadêmicos e semi-acadêmicos com alguma relação com a prestação de serviço.
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Bem diferente de unidades dos EUA e Europa.
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Nos EUA, mesmo com o predomínio de medicina privada, é comum o chefe da imagem ser o responsável por todas as imagens cardiovasculares.
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Tomo, RMC e Ecocardiografia com a mesma chefia e direcionamento.
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Ficando a execução dos exames para os não médicos.
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Como negócio, isto muda tudo.
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Exames com margem maior são mais interessantes para o gestor do negócio.
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Na Europa, os serviços públicos predominam.
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São organizações menos competitivas e com busca por produtividade bem menos focadas no custo.
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São estas organizações tão diversas das nossas na medicina suplementar local, que fazem os estudos de custo efetividade de várias metodologias.
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Basta dizer que um ecocardiograma intra hospitalar nos EUA recebe mais de 2 mil reais por exame!
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Quando um estudo nos EUA compara os custos de Tomo com Ecocardiografia, usa os valores locais para comparação.
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Mesma distorção para a RMC.
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O mesmo estudo no Brasil, pagando 160 reais por ecocardiograma seria equivalente em custo aos exames de RMC ou Tomo?
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Caro Beto, é muito preocupante a pífia remuneração que recebemos por nosso trabalho.Até quando vamos ficar preocupados somente em buscar exclência técnica ( sim , eu sei que isto é mais importante) e deiixar nossa remuneração beijar a lona.Há tempo penso :Como classe profisssional, não teríamos como nos unir e lutar por preços dignos mínimos?
Era uma pauta importante do DIC. Não sei como eles pretendem evoluir no tema mas tem que ser via departamento da SBC.