Por que os ecocardiografistas falham em pesquisas da RM?

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http://content.onlinejacc.org/article.aspx?articleID=2199424

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Conclusions  The data suggest that MRI is more accurate than echocardiography in assessing the severity of MR. MRI should be considered in those patients when MR severity as assessed by echocardiography is influencing important clinical decisions, such as the decision to undergo MR surgery.

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Por que o número excessivo de insuficiências graves ao ecocardiograma não apresentaram a esperada regressão após correção cirúrgica?

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Aposto que os critérios de gravidade ao ecocardiograma privilegiaram o Doppler colorido!

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Como a fisiologia não muda, houve superestimação da gravidade ao eco.

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Isso é frequente nos laudos que acesso.

Frequentemente reverto laudos anteriores de Insuficiência Mitral grave para moderada.

Caso o paciente tenha fibrilação atrial, a chance de superestimação chega perto de 100%.

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Nem sempre é possível reverter esse desvio na formação dos alunos.

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Apelo: Pensem duas vezes antes de assinarem um laudo de insuficiência mitral acentuada.

3 comentários em “Por que os ecocardiografistas falham em pesquisas da RM?

  • Vejo com frequencia IM grave em laudos com atrios pequenos em volume e até mesmo em modo “M” ; Ao chamar para o exame , são pacientes mais jovens, nervosos, com frequencia cardiaca maior, um pouco de hipertensão na hora do exame e bingo, doppler lindo de ver, com mosaico e tudo, mas quando vamos ao Pisa, Vena contracta e demais, a IM fica Menor. Mania do visual apenas e o pensamento sobre os laudos anteriores. Erro comum, da pressa e não apenas da inexperiência….queima o método!

  • Apanho muitas regurgitações mitrais graves, sobretudo em miocardiopatias dilatadas e valvulopatias reumáticas. Não diagnostico severidade sem inversão de fluxo sistólico na veia pulmonar.

    Relativamente aos restantes parâmetros para quantificação acho que pecam por não serem sensíveis em regurgitações excêntricas e por incluírem vários parâmetros que podem ser sub- ou sobre-valorizados.

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