Da Aterosclerose à Aterotrombose 7

Agora sabemos que todos temos placas na coronária.
Várias placas!!!
O desenho acima mostra os diferentes estágios das dezenas de placas presentes em nosso corpo.
Só sabemos tratar a placa tipo G, o restante é melhor não mexer.

UMA ESTRANHA DIRETRIZ…..

Clique na figura acima para ler a diretriz de Ecocardiografia Contrastada.
Confusa, não?
Talvez o uso de contraste seja complicado demais para os ecocardiografistas…
Talvez quem usa o contraste e escreve as diretrizes não saiba explicar melhor…

Tomo como exemplo o uso de contraste na tomografia e ressonância.
Sem mistérios, rotina do serviço.
Por que na ecocardiografia ficam com toda essa pompa?

Da Aterosclerose à Aterotrombose 6

E se pudéssemos enxergar as placas em vivos? Podemos.
O estudo acima realizou a coronarioscopia, método de visão direta das coronárias, em pacientes com angina instável.
Veja o gráfico, fora a placa culpada, foram vistas mais de 3 placas “amarelas” por coronária. E em toda a extensão da coronária.
Placas amarelas representam áreas de fina capa e núcleo lipídico, placas consideradas “moles”.

Da Aterosclerose à Aterotrombose 5

Todos nós temos placas nas coronárias. Várias placas em vários estágios, como vemos no estudo acima.
Essas placas vão evoluir, com certeza. O que podemos fazer é interferir na velocidade de progressão e melhor, diminuir a chance de uma progressão abrupta!

Da Aterosclerose à Aterotrombose 4

Sendo a Aterosclerose uma doença inflamatória, por que não bloqueamos a inflamação e controlamos a doença?
Veja na figura a complexidade das vias inflamatórias, muitas delas envolvidas na proteção do indivíduo à infecções e neoplasias.
Além disso, a Aterosclerose é uma infamação de baixo grau e crônica, o que significaria uma intervenção permanente nas vias inflamatórias.