
Em um congresso dos anos 90, ouvi um palestrante dizer que não medir o TRIV era uma falha grave na análise do ecocardiograma
Basicamente é a medida do tempo entre o final da ejeção e o início do enchimento ventricular da diástole
Não está mais com esta moral na Diástole

Mas podemos usar o TRIV para entender alguns achados .
Quando a aorta fecha, ao final da ejeção, temos uma pressão próxima da diastólica no braço
Quando a pressão ventricular cair abaixo da atrial esquerda, acaba o TRIV
Então TRIV = tempo que a pressão cai de 80 para abaixo de 10 mmHg
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A guideline americano indica o uso do CW.
Apical long-axis or five-chamber view, using CW(?) Doppler and placing sample volume in LV outflow tract to
simultaneously display end of aortic ejection and onset of mitral inflow. Time between aortic valve closure and MV opening. For IVRT,
sweep speed should be 100 mm/sec.
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Acreditamos que o maior defeito do TRIV é encurtar quando a pressão atrial se eleva, justo nos casos mais graves de IC.
Porém, informado da provável elevação da pressão atrial esquerda, o ecocardiografista pode usar o TRIV menor como uma informação da gravidade da congestão pulmonar.
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