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Dois terços do ciclo cardíaco pertencem a Diástole.
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A maior parte das nossas vidas, estamos com o coração relaxando e acomodando volume.
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Nosso sistema arterial trabalha a maior parte do tempo com a pressão diastólica.
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Um fator determinante de sobrevivência, o fluxo cerebral, têm um componente diastólico tão importante quanto o sistólico (Área sobre a curva).
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A válvula aórtica tem um papel fundamental na Diástole, fechando a retorno ao ventrículo.
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Muito ativa, a Diástole têm mecanismos para sugar o conteúdo do átrio esquerdo e garantir seu enchimento sem elevar as pressões atriais.
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Com tanta importância, não faltam índices para avaliá-la:
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http://departamentos.cardiol.br/dic/pdf/2016/2016_LVDiastolicFunction.pdf
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Todos os índices tem falhas, e usados em sequência, essas falhas podem trazer erros incríveis de avaliação.
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Quem convive com a diástole ventricular?
Só uma estrutura convive com a diástole em quase sua totalidade do tempo.
O átrio esquerdo.
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Quase dois terço da vida em contato direto com a cavidade ventricular esquerda.
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É um companheiro passivo dos vícios do VE.
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Acreditamos que todo o esforço para graduar a diástole como normal ou anormal, deve passar pelo átrio esquerdo.
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Com seus erros de técnica, o cálculo do volume ao 2D decepciona.
Precisa ser feito várias vezes e usar a média!
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Sem uma tabela regional, mesmo a medida correta decepciona.
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Esta deveria ser uma regra internacional:
Estimar o volume do átrio esquerdo têm o direito de ocupar até dois terços do tempo do seu exame.
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