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https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1806640
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CONCLUSÕES
Entre os pacientes com insuficiência cardíaca e regurgitação mitral secundária moderada a grave ou grave, que permaneceram sintomáticos apesar do uso de doses máximas de terapia medicamentosa dirigida por diretrizes, o reparo transcateter de válvula mitral resultou em menor taxa de hospitalização por insuficiência cardíaca e menor causa de mortalidade em 24 meses de acompanhamento do que a terapia médica sozinha. A taxa de liberdade das complicações relacionadas ao dispositivo excedeu um limite de segurança pré-especificado.
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O estudo COAPT colocou o ecocardiografista na portaria das intervenções endovasculares.
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Os pacientes elegíveis apresentavam cardiomiopatia isquêmica ou não-isquêmica com fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 20 a 50%, insuficiência mitral secundária de grau moderado a grave (grau 3+) ou grave (grau 4+) confirmada em centro laboratorial ecocardiográfico
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Usando a horrível graduação de moderado para grave, o estudo usou o ecocardiograma para parear e indicar o procedimento.
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Moderado a grave é coisa de quem não tem certeza do que encontrou.
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Mas o assunto não é esse.
O importante é entender o papel do ecocardiografista no momento.
Quando só havia tratamento clínico, o ecocardiograma não mudava a conduta.
Agora ele muda.
Grandes poderes trazem grandes responsabilidades!
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