Strain encontra a pista de lesão miocárdica

Conclusions Neurocardiac injury can be detected by LV GLS and RV strain in patients with acute SAH. LV GLS was significantly associated with in-hospital mortality. RV strain, when available, added prognostic value to LV GLS. Abnormal myocardial strain is a marker for increased risk of in-hospital mortality in SAH and has clinical prognostic utility.

http://10.1016/j.jcmg.2019.02.023

Muito interessante que o Strain registre a lesão miocárdica que o ECG já apontava mas o Ecocardiograma podia NÃO REVELAR.

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O mito do Vivid E de Israel

Resultado de imagem para vivid e

Outro dia, estava lembrando com um ex residente o mito do Vivid “e”.

Quando foi lançado, o Vivid “e” revolucionou o mercado de portáteis.

Parecido de fato com um notebook, era fácil de carregar, levar em maleta e usar em vários serviços.

Tinha uma saída USB extremamente útil para retirar as fotos!

Era possível realizar exames em dez serviços diferentes em uma semana.

Na época, Modo M, B, Color, PW e CW eram mais que suficientes para um laudo completo.

Vinha ainda com um preset para Doppler Tecidual.

Vendeu como água no deserto da ecocardiografia nacional.

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Logo veio a segunda geração, sem a capa preta. A capa cinza anunciava um novo local de fabricação.

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Foi quando surgiu o mito:

A primeira leva tinha sido produzida em Israel, onde fábricas de US são de grande reconhecimento.

A segunda geração já era de origem comum.

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Verdade ou não, os de “capa preta” ganharam a fama de desempenho muito superior aos de “capa cinza”.

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Quando alguém anunciava a venda de um usado “capa preta”, vendia em minutos!!!

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Nós estávamos no grupo que acreditava que valia a pena pagar mais caro e rápido por um “capa preta”.

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Até hoje, o mito existe.

Sem uma comprovação técnica.

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DIC 18/19 chega ao fim com sensação de missão cumprida.

O blog EchoTalk parabeniza à todos os envolvidos na gestão 18/19, especialmente ao Presidente Marcelo.

Os esforços por união da ecocardiografia e para a descentralização do conhecimento foram ímpares.

Ver novos ecocardiografistas colaborando com a mais “experiente” turma da área nos anima.

A nova gestão não precisa inventar, apenas manter as excelentes iniciativas!

É só vestir a camisa e manter o rumo!

Qual a renda pretendida?

Salários dos médicos na Europa

Confira os salários dos médicos em funções hospitalares com carga horária entre 35-40 horas semanais. Os valores são médias entre os profissionais iniciantes (récem-formados):

  • Malta: € 2.000,00
  • Itália: € 2.000,00 a € 2.500,00
  • Espanha: € 2.500,00
  • Portugal: € 2.746,24
  • Reino Unido: £ 2.200,00 libras (€ 2.464,26 euros)
  • Dinamarca: DKK 20.000,00 coroa dinamarquesa (€ 2.700 euros)
  • Alemanha: € 4.442,00
  • Suécia: SEK 35.000 coroa sueca (€ 3.288,00 euros)
  • Áustria: € 4.000,00
  • Irlanda: € 4.083,00
  • França: € 4.569,00
  • Suíça: CHF 6.250,00 franco suíço (€ 5.575,00 euros)
  • Bélgica: € 6.250,00
  • Holanda: € 6.300,00

Euro hoje:

De 9 mil a 28 mil reais para um recém formado na Europa.

Com os plantões e extras, em Portugal é possível ganhar mais de 15 mil por mês.

Nos EUA, 37 mil por mês é considerado um baixo salário médico

E no Brasil, quanto ganha e quanto quer ganhar?

A maioria respondeu ter ambições próximas aos rendimentos de médicos em Portugal e Espanha

A pesquisa brasileira revela que em relação a 1996, houve uma queda da expectativa do médico em relação aos ganhos.

Sua ambição por renda superior arrefeceu

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Notamos isto por outros fatores na ecocardiografia.

Recém formados, ecocardiografistas não toleram mais jornadas longas ou horários com saída imprevisível devido a encaixes e superlotação.

Parece mesmo que eles tem uma meta salarial, que atingida, já o desobriga de períodos ruins como Sábado cedo ou até Sexta a Tarde.

Sair após as 18 ou 19 horas, só se for acordado previamente.

Deve ser este fenômeno de acomodação à renda menor e obtenção de tempo livre valioso.

Interessante!!!

O que será de 2020?

1- O Strain fará parte do rol de procedimentos do SUS e será obrigatório para os convênios. Quem não têm aparelho com o software ficará de fora.

Não será um grande volume e nem mesmo um pagamento significativo mas está dentro da nova filosofia de usar a máquina de ecocardiografia o máximo possível.

2- Os serviços de ecocardiografia se espalham e o médico viaja:

A grande maioria dos médicos indicou morar e trabalhar exclusivamente na mesma cidade em que residem (72,6%). Porém, um percentual expressivo disse dividir sua jornada de trabalho entre a cidade onde residem e outra do mesmo estado (19,7%); foram poucos os que relataram trabalhar em cidade diferente da que residem, dentro (5,6%) ou fora (2,1%) do seu estado.

Então ter um aparelho portátil e se deslocar ainda tem espaço.

3- Os ecocardiografistas devem buscar a participação societária mas não devem deixar os clínicos de fora, para o volume de procedimentos ficar alto.

Do universo dos que responderam a pesquisa, 25,7% declararam ser proprietários de empresa médica, enquanto 11,1% afirmaram possuir outra fonte de renda além da Medicina. Esta porcentagem é próxima ao registrado na pesquisa anterior (Machado, 1996): 13,5%. Apesar do significativo número de empresários, a expressiva maioria dos médicos vive da condição liberal e/ou assalariada na prestação de seus serviços e tem seu sustento obtido exclusivamente da profissão que escolheu.

4- Os convênios dominam o setor privado e suas políticas vão ser cada vez menos generosas com os exames diagnósticos. Prefira as cooperativas onde o prestador de serviço é sócio do negócio.

Quanto à natureza das atividades, observou-se que o trabalho dos médicos no setor privado se realiza principalmente em instituições com convênios exclusivos com planos privados de saúde (48,2%) e na conjunção de convênio com o SUS e com os planos privados de saúde (28,7%) – situação já apontada na pesquisa prévia (Machado, 1996), embora com menor ênfase no primeiro tipo de convênio citado, que à época foi indicado por apenas 30,8% dos médicos. Isto revela a crescente dependência dos hospitais e clínicas particulares das operadoras de planos de saúde privados. As instituições exclusivamente particulares continuam sendo a terceira modalidade mais mencionada pelos médicos (12,2%), embora com tendência de declínio em relação ao estudo anterior (16,5%).

5- Os dados abaixo podem ajudar na estratégia. É sempre bom se informar sobre o mercado médico antes de investir.

As cinco melhores notícias de 2019

1- Gestão do Marcelo no DIC ampliou os horizontes do departamento para a América Latina com foco na ecocardiografia em português, espanhol e inglês.(Sim, é repetida em relação ao ano anterior pois é verdade, de novo)

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2- Ultra portáteis foram para emergência ou unidades com pacientes críticos, deixando para a ecocardigrafia as evoluções e ajustes finos de diagnósticos

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3- O Strain é uma realidade, iniciada no acompanhamento de Quimioterapia, avançando para Válvulas, Diástole e Átrio Esquerdo

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4- O Ecoestresse com esforço físico é o método dominante. O exame farmacológico virou uma prática de risco em pacientes aptos ao exercício.

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5- As fábricas pequenas não evoluíram ou foram compradas por grandes corporações e nada mudou no mercado de máquinas.

PVM: De volta ao cenário de risco

http://www.onlinejacc.org/content/62/3/222

Conclusions The authors describe a “malignant” subset of patients with MVP who experienced life-threatening ventricular arrhythmias. This phenotype is characterized by bileaflet MVP, female sex, and frequent complex ventricular ectopic activity, including premature ventricular contractions of the outflow tract alternating with papillary muscle or fascicular origin.

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Conclusions

In this young cohort of survivors with documented OHCA( out-of-hospital cardiac arrest ), we identified a potentially “malignant” MVP–ventricular arrhythmia phenotype. It is characterized by young women with bileaflet MVP, biphasic or inverted T waves in the inferior leads, and frequent complex ventricular ectopic activity with documented ventricular bigeminy or VT as well as PVC configurations of outflow tract alternating with papillary muscle or fascicular origin. A new approach to prospectively identify this “malignant” subset of patients is warranted.

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Estes casos estão nos laboratórios de ecocardiografia de todo o mundo, sem uma aprofundação na investigação.

TAVR: Quanto mais, menos.

https://jamanetwork.com/journals/jamacardiology/fullarticle/2626681

Conclusions and Relevance  We report for the first time, to our knowledge, an inverse association between hospital TAVR volume and 30-day readmissions. Lower readmission at higher-volume hospitals was associated with significantly lower cost to the health care system.

Começam a surgir os artigos que avaliam redução de custos com a TAVR.

Com este caminho, não há volta!